Começa a valer a tarifa branca para grandes consumidores
Já está em vigor desde o dia primeiro deste ano a tarifa branca da conta de luz. A tarifa vai dar a chance do consumidor pagar pela energia de acordo com o dia e o horário de consumo.
São três faixas de valores. A mais cara, nos dias úteis, no horário de pico – que em São Paulo vai das 17h30 às 20h30. Depois, vem a intermediária: uma hora antes e uma hora depois. E a mais barata, no restante do dia e também nos fins de semana e feriados.
“É possível em algumas capitais e algumas distribuidoras uma redução de até 20% no total do custo da energia, mas a média deve ficar em torno de 15%”, diz Marcelo Ávila, vice-presidente Comerc Energia
Tarifa é para quem consome mais de 500 kilowatts/hora por mês
Por enquanto a tarifa branca não é para todo mundo. Neste ano, é só para quem consome em média mais de 500 kilowatts/hora por mês. Isso representa 5% do consumo total de energia no país.
São grandes consumidores residenciais, pequenos comércios e pequenas indústrias. Em 2019, a tarifa branca será ampliada e vai valer para quem consumir mais de 250 kilowatts/hora por mês – lembrando que a média do consumo das residências no país é de 160. E só em 2020 é que a tarifa estará disponível para toda a população.
Assim como muitas pessoas, o gerente de uma padaria de São Paulo não sabe se vai aderir ou não à tarifa branca. É que a padaria funciona vinte e quatro horas e o pessoal ainda vai fazer um levantamento para tentar descobrir se vale a pena.
Aqui o forno elétrico e o ar condicionado são os que mais consomem energia. Quem adotar a tarifa branca deverá ter o medidor de luz trocado pela distribuidora em até trinta dias.
“Hoje o relógio só mede o total de energia consumida no período, a partir de agora ele terá que fazer uma análise horária do consumo, portanto será feito uma troca. Porém essa troca é de responsabilidade tanto técnica quanto financeira da distribuidora onde o consumidor está conectado”, completa Marcelo.
Fonte: Jornal Hoje